Jogos na Memória: dez momentos marcantes do Santos

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

1º lugar: Benfica 2 x 5 Santos, em 1962

Pré-jogo: Após vitória apertada (3 a 2) do Santos no Maracanã, os times voltavam a jogar pelo Mundial Interclubes, em Lisboa. Em caso de triunfo português, haveria novo jogo, em Paris.

Orgulho: O melhor time brasileiro de todos os tempos, em uma de suas atuações mais impressionantes, com show à parte de Pelé, na primeira vez em que um representante do país ganha o título mundial. Não faltam motivos para tornar esse jogo um primeiro lugar obrigatório.

Memória: "O Benfica era nosso freguês de caderneta. Estive no Boavista há alguns anos e me encontrei com o Torres, centroavante alto do Benfica daquela época. Ele me confidenciou que o Benfica tinha muito medo do Santos e principalmente do Pelé. Essa partida foi um marco na história do Santos. Tiveram que mudar de horário a Hora do Brasil, para que as pessoas escutassem a partida pelo rádio. Foi a maior partida do Pelé com a camisa do Santos. E foi a maior partida da história do Santos, junto com os 4 a 2 no Milan em 1963", Pepe.

BENFICA 2 x 5 SANTOS
Costa Pereira, Humberto, Raul e Cruz; Caven e Jacinto; João Augusto, Santana, Eusébio, Coluna e Simões. Gilmar, Olavo, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe.
Técnico: Otto Glória. Técnico: Lula.
Gols: Pelé, aos 17 e aos 26 minutos do primeiro tempo; Coutinho, aos três, Pelé, aos 19, Pepe aos 31, Eusébio, aos 41, e Simões aos 44 minutos do segundo tempo.
Estádio: Estádio da Luz (Lisboa). Data: 11/10/1962. Árbitro: Pierre Schinter (França).

2º lugar: Santos 5 x 2 Fluminense, em 1995

Pré-jogo: Goleado no Rio por 4 a 1, o Santos precisava vencer por ao menos três gols de diferença para ir à final do Brasileirão - e sem a dupla de ataque (Robert e Jamelli), suspensa.

Orgulho: A melhor defesa do campeonato sucumbiu diante da pressão do Santos, que tinha o ataque mais positivo. A torcida acreditou numa classificação improvável, enchendo o Pacaembu, e criando um momento inesquecível - quando o time ficou em campo no intervalo.

Memória: "Nosso objetivo inicial era fazer 1 a 0 ou 2 a 0 no primeiro tempo e arriscar mais depois do intervalo. Após o primeiro tempo, eu estava descendo para o vestiário e me chamaram de volta para o meio-campo. Acho que a ideia de permanecer em campo foi do Gallo ou do Giovanni. Foi legal, diferente. A torcida foi maravilhosa. O segundo tempo foi mais aberto para os dois times, e conseguimos os gols de que precisávamos. O Fluminense não esperava que jogássemos daquela maneira.", Narciso (atualmente técnico dos juniores do Santos).

SANTOS 5 x 2 FLUMINENSE
Edinho, Marquinhos Capixaba, Ronaldo, Narciso e Marcos Adriano; Gallo, Carlinhos, Giovanni e Marcelo Passos; Camanducaia e Macedo (Marcos Paulo). Wellerson, Ronald, Lima, Alê e Cássio; Otacílio, Vampeta, Aílton e Rogerinho; Renato e Valdeir (Leonardo).
Técnico: Cabralzinho. Técnico: Joel Santana.
Gols: Giovanni, aos 25 e aos 29 minutos do primeiro tempo; Macedo, aos seis, Rogerinho, aos sete, Camanducaia, aos 16, Marcelo Passos, aos 38, e Rogerinho, aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marcos Adriano, Carlinhos (Santos), Otacílio e Aílton (Fluminense). Cartão vermelho: Ronaldo (Santos).
Estádio: Pacaembu. Data: 09/12/1995. Árbitro: Sidrack Marinho. Público: 28.090. Renda: R$ 336.289.

3º lugar: Santos 3 x 1 São Paulo, em 2002

Pré-jogo: O Santos ficara com a última das oito vagas na primeira fase do Brasileiro. O São Paulo se classificara em primeiro, com dez vitórias seguidas na reta final.


Orgulho: Kaká vivia ótima fase pelo São Paulo. Mas foi pouco diante de um Santos que cresceu no mata-mata, transformando-se no time que marcaria época, sobretudo graças à dupla Robinho e Diego. A história começou a ser contada nesse jogo.


Memória: "O maior desafio era provar que era um time adulto no mata-mata. Conseguiu o inverso do que acontece com muitos times, amadurecendo na hora necessária. O campeonato com mata-mata pode ser maravilhoso, mas o mais correto é premiar o time que apresenta regularidade. E aquele Santos poderia ter tido sucesso se a disputa fosse por pontos corridos, já que ainda haveria todo um turno pela frente. Diziam que jovens ganhavam partidas, mas não um campeonato. Meu desafio foi tirar deles o excesso de responsabilidade", Emerson Leão.

SANTOS 3 x 1 SÃO PAULO
Fábio Costa, Maurinho, André Luís, Alex e Léo (Preto); Paulo Almeida, Renato, Elano (Alexandre) e Diego (Robert); Robinho e Alberto. Rogério Ceni, Rafael, Ameli, Jean e Gustavo Nery (Jorginho Paulista, depis Wilson); Júlio Santos, Fábio Simplício, Ricardinho e Kaká; Reinaldo e Luís Fabiano.
Técnico: Emerson Leão. Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Gols: Alberto, aos 30, e Kaká, aos 46 minutos do primeiro tempo; Robinho, aos seis, e Diego, aos 21 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Robert e Preto (Santos); Rafael (São Paulo).
Estádio: Vila Belmiro. Data: 24/11/2002. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS).

4º lugar: América de Cáli 1 x 5 Santos, em 2003

O meia Diego, cercado por três adversários, foi o autor do gol mais bonito na estreia em Cáli

Pré-jogo: O Santos voltava a disputar uma Libertadores depois de 19 anos, fora de casa, com 11 jogadores sem qualquer experiência na competição - mesma situação do técnico.

Orgulho: A volta à Libertadores teve a cara dos Meninos da Vila, com muitos gols e lances de efeito. Robinho, em noite endiabrada, saiu aplaudido de pé pela torcida e levou a imprensa colombiana a admitir: "Que surra".

Memória: "Estávamos mais ansiosos do que o normal, por se tratar de uma competição nova. O Robinho estava bastante confiante, até pela trajetória dele em 2002. As jogadas saíram com mais facilidade: deu chapéu, elástico, pedalada... Fiquei surpreso quando a torcida aplaudiu a substituição do Robinho e, ao final do jogo, o time do Santos. Na Europa você até vê isso, mas na América do Sul não é normal. Foi inusitado. A goleada foi fundamental para o resto da Libertadores, pois nos deu muita confiança. Poderíamos ter sido campeões, mas infelizmente não deu.", Renato (atualmente no Sevilla).

AMÉRICA DE CÁLI 1 x 5 SANTOS
Julián Viáfara, Iván López, Luis Asprilla, Pablo Navarro e Rubin Bustos; Jorge Banguero, Fabián Vargas, James López (Moreno) e David Ferreira; Julián Vásquez e Oscar Villarreal (Romero). Fábio Costa, Reginaldo Araújo, André Luís, Alex (Preto) e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego (Fabiano); Robinho (Nenê) e Ricardo Oliveira.
Técnico: Fernando Castro. Técnico: Emerson Leão.
Gols: Léo, aos 28, Banguero, aos 35, e Alex, aos 36 minutos do primeiro tempo; Ricardo Oliveira, aos 12, Diego, aos 14, e Ricardo Oliveira, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Bustos e Banguero (América); Ricardo Oliveira (Santos).
Estádio: Pascual Guerrero. Data: 05/02/2003. Árbitro: Luis Solórzano (Venezuela).

5º lugar: Santos 4 x 2 Corinthians, em 2005

Agência/Reuters

Encontro histórico: os ídolos Giovanni e Robinho acabam com o Corinthians na Vila

Pré-jogo: O confronto, pela 16ª rodada do Brasileiro, marcava o encontro de Robinho, que se afastara para negociar com o Real Madrid, e Giovanni, contratado nesse período.

Orgulho: Para os registros, o jogo não existiu - foi anulado devido ao escândalo da arbitragem. Para os santistas, é o jogo que reuniu pela primeira vez os maiores ídolos do clube depois de Pelé. E com uma sonora vitória sobre o Corinthians de Tevez.

Memória: "Giovanni e Robinho queriam muito jogar um com o outro. O Robinho sempre chamava o Giovanni de craque nos treinos. Ele dizia que havia visto aquele time de 1995 e vibrado muito. E o Giovanni dava conselhos aos mais jovens e conversava bastante com o Robinho, inclusive sobre a Espanha, pois havia atuado cinco anos no Barcelona. Ele é um cara muito simples, um gentleman, agradável de se trabalhar. Às vezes passa uma imagem de calado, por ser tímido, mas é um líder e tem influência positiva sobre os outros", Alexandre Gallo.

SANTOS 4 x 2 CORINTHIANS
Saulo, Paulo César (Léo Lima), Rogério, Ávalos e Wendell (Flávio), Fabinho, Bóvio, Ricardinho e Giovanni; Frontini (Élton) e Robinho. Fábio Costa, Marinho, Sebá (Bobô) e Betão; Edson, Mascherano, Rosinei (Dinelson), Roger e Gustavo Nery; Tevez e Jô (Abuda).
Técnico: Alexandre Gallo. Técnico: Márcio Bittencourt.
Gols: Giovanni, a um minuto, e Roger, aos 32 minutos do primeiro tempo; Ricardinho, aos oito, Giovanni, aos 15, Rosinei, aos 17, e Wendell, aos 24 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wendell (Santos); Edson (Corinthians). Cartão vermelho: Edson (Corinthians).
Estádio: Vila Belmiro. Data: 31/07/2005. Árbitro: Edilson Pereira de Carvalho (SP). Público: 15.373. Renda: R$ 263.460.

1º lugar: Corinthians 7 x 1 Santos, em 2005

Pré-jogo: Na 37ª rodada do Brasileiro, o Corinthians tentava manter a vantagem de seis pontos na liderança, enquanto o Santos estava a seis pontos do G-4.


Vergonha: Mais do que a classificação para a Libertadores (cujas chances eram remotas), o que a torcida santista queria era atrapalhar os planos de título do rival. O tiro saiu pela culatra: o clássico virou o momento mais marcante da campanha do campeão Corinthians.

Memória: "O Santos começou bem o campeonato, com o Gallo no comando. Ele conhecia o elenco e nos apoiava. Depois chegou o Nelsinho Batista, que não fez um bom trabalho. Quem estava no Santos desde 2004 não tinha confiança no técnico, pois foram muitas mudanças no elenco, com dispensas. Perdemos estabilidade. O Santos já estava longe da Libertadores. Por mais que você busque forças, acaba perdendo o foco. E o Corinthians brigava pelo título, tinha um time bem armado, com grandes jogadores.", Basílio (atualmente no Barueri).

CORINTHIANS 7 x 1 S ANTOS
Fábio Costa, Eduardo, Wendel, Marinho e Hugo; Marcelo Mattos, Bruno Octávio (Wescley), Rosinei (Dinelson) e Carlos Alberto; Tevez (Jô) e Nilmar. Saulo, Paulo César, Halisson (Wendell), Rogério e Kléber; Fabinho (Mateus), Heleno, Ricardinho e Giovanni; Geílson e Luizão (Basílio).
Técnico: Antônio Lopes. Técnico: Nelsinho Batista.
Gols: Rosinei, a um minuto, Geílson, aos oito, Tevez, aos 19 e aos 36 minutos do primeiro tempo; Tevez, aos sete, Nilmar, aos 12 e aos 31, e Marcelo Mattos, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Carlos Alberto, Rosinei e Bruno Octávio (Corinthians); Wendell e Kléber (Santos). Cartão vermelho: Rogério (Santos).
Estádio: Pacaembu. Data: 06/11/2005. Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR). Público: 21.918. Renda: R$ 323.254.

2º lugar: Santos 0 x 5 Flamengo, em 1984

No duelo gringo, o uruguaio Rodolfo Rodríguez levou cinco gols. O argentino Fillol, nenhum

Pré-jogo: O Santos lutava pela recuperação na fase de grupos da Libertadores. E ainda vingar as derrotas no jogo no Rio (4 a 1), dois meses antes, e na final do Brasileiro de 1983.

Vergonha: O time voltava à Libertadores, 19 anos depois da última participação. Fez um papelão: foi lanterna do seu grupo, com uma vitória e cinco derrotas, incluindo duas goleadas para o Flamengo. No Morumbi, ainda perdeu a cabeça e teve dois expulsos.

Memória: "Montaram um time para conseguir títulos. Conseguimos chegar à final do Brasileiro de 1983 e tínhamos time para conquistar a Libertadores. Mas fizemos duas partidas ruins e atípicas contra o Flamengo. Tivemos dois jogadores expulsos, mas é porque não é fácil perder de cinco. Nessa hora, o melhor a fazer é tocar a bola. O Santos tinha jogadores experientes e malandros, com um meio-campo forte, em que jogávamos eu, Paulo Isidoro e Dema. Foi um dos melhores times em que atuei", Pita (atualmente trabalhando para a Traffic).

SANTOS 0 x 5 FLAMENGO
Rodolfo Rodriguez, Marcio, Paulo Robson, Davi, Dema, Toninho Carlos, Gersinho, Lino, Gerson (Camargo), Pita e Ronaldo (Fernando). Filliol, Leandro, Figueiredo, Mozer, Junior, Andrade (Lucio), Bebeto (Helder), Bigu, Edmar, Tita e João Paulo (Lico).
Técnico: Formiga. Técnico: Cláudio Garcia.
Gols: Tita (dois), Mozer, Bebeto e Edmar.
Cartões vermelhos: Dema e Toninho Carlos (Santos).
Estádio: Morumbi. Data: 20/02/1984. Árbitro: Carlos Rosa Martins.

3º lugar: São Paulo 6 x 1 Santos, em 1993

Pré-jogo: Pela última rodada da segunda fase do Paulistão, São Paulo e Santos lutavam pela vitória e torciam para um tropeço do líder Corinthians diante do lanterna Novorizontino.

Vergonha: A derrota para o Novorizontino, na rodada anterior, parecia ter sido o vexame santista do campeonato. O pior veio depois. Embora ainda tivesse chances, o time foi goleado pelo São Paulo e abrilhantou a despedida de Raí no rival.

Memória: "O Santos tinha feito um campeonato muito bom. Era um time competitivo. Se não era tecnicamente muito bom, tinha força física e era bem preparado. E compensava as deficiências com muita luta. Dependíamos de outro resultado, mas, na hora em que começa um jogo, você se esquece do resto. No máximo, pergunta no intervalo como estão os jogos. O resultado contra o São Paulo foi ruim, mas lutamos até o fim. Acho que o árbitro se precipitou ao expulsar o Gallo. Não sei se ele expulsaria se o jogador fosse do São Paulo", Evaristo de Macedo.

SÃO PAULO 6 x 1 SANTOS
Zetti (Gilberto), Cafu, Válber, Lula e Marcos Adriano; Pintado, Dinho, Toninho Cerezo (Matosas) e Raí; Palhinha e Müller. Maurício, Índio, Junior, Gallo e Itá; Axel (Dinho), Darci, Cuca e Ranielli (Vilson); Almir e Guga.
Técnico: Telê Santana. Técnico: Evaristo de Macedo.
Gols: Palhinha, aos 23, Cafu, aos 27, e Pintado aos 36 minutos do primeiro tempo; Guga, aos 11, Palhinha, aos 13 e aos 28, e Raí aos 35 minutos do segundo tempo.
Cartão vermelho: Gallo (Santos).
Estádio: Morumbi. Data: 03/06/1993. Árbitro: Oscar Roberto de Godói. Público: 15.702. Renda: Cr$ 15.000.600.

4º Santos 0 x 6 Palmeiras, em 1996

Pré-jogo: O Santos começara mal o Paulistão, após boa campanha no Brasileiro anterior, e havia recém-demitido Candinho. Se ganhasse, o Palmeiras conquistaria o turno.

Vergonha: Com um time desfigurado, o Santos não ofereceu a menor resistência, mesmo atuando na Vila Belmiro: com 24 minutos, já perdia por 3 a 0. Acabou massacrado pelo Palmeiras dos 102 gols, que conquistava ali o primeiro turno do Estadual.

Memória: "Eu e Narciso estávamos voltando ao Santos depois de dois meses fora, jogando no Pré-Olímpico com a seleção brasileira. O time estava cheio de desfalques. Muitos não jogaram por lesão, e outros por suspensão. Não havia ninguém no time, apenas eu, Gallo e Giovanni. E o Palmeiras tinha um timaço. Não tinha o que fazer, eles atropelaram. Foi um dos jogos em que eu mais me senti impotente, porque o time estava com muitos desfalques, com mudança de treinador e enfrentando uma máquina", Jamelli.

SANTOS 0 x 6 PALMEIRAS
Gilberto, Claudemir, Batista (Gustavo), Sandro e Marcos Paulo; Gallo, Kiko (Luiz Carlos), Baiano e Marcelo Passos (Macedo); Giovanni e Jamelli. Velloso, Cafu (Osio), Sandro, Cléber (Cláudio) e Júnior (Elivélton); Galeano, Flávio Conceição, Rivaldo e Djalminha; Muller e Luizão.
Técnico: Orlando Amarelo. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Rivaldo, aos cinco, e Cléber, aos 17 e aos 24 minutos do primeiro tempo; Cafu, aos 14, Djalminha, aos 38, e Rivaldo, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Cléber, Luizão, Galeano e Elivélton (Palmeiras); Gallo, Baiano e Jamelli (Santos).
Estádio: Vila Belmiro. Data: 24/03/1996. Árbitro: Dalmo Bozzano (SC). Público: 14.687. Renda: R$ 149.160.

5º lugar: Santos 0 x 1 CSA, em 2009

Madson, um dos titulares em campo, não evitou a eliminação na segunda fase da Copa do Brasil

Pré-jogo: Após 0 a 0 em Maceió, o Santos poupou alguns titulares para o jogo na Vila, pela Copa do Brasil, mirando a final do Paulista, quatro dias depois.

Vergonha: Com mais titulares do que reservas em campo, o Santos foi derrotado e eliminado por um time que seria rebaixado no Campeonato Alagoano, dando adeus à Copa do Brasil já na segunda fase.

Memória: "Os atletas não conseguiram tirar o foco da final. Não é a primeira vez que isso acontece no futebol, nem será a última. Você só pode ter alto rendimento se está totalmente concentrado. Se acontecesse uma próxima vez, eu tiraria o time que vai jogar na partida seguinte. Os reservas do Santos não teriam condição de ganhar do CSA na Vila? O que é melhor: um time B focado ou um time A sem foco? O resultado não veio por fatalidade, pois perdemos uns dez gols inacreditáveis", Vagner Mancini (atualmente no Vitória).

SANTOS 0 x 1 CSA
Fábio Costa, Luizinho, Astorga, Fabiano Eller e Triguinho; Pará, Germano, Lúcio Flávio (Kléber Pereira) e Madson; Neymar e Roni (Paulo Henrique Lima). Jeferson, Juninho Caiçara, Carlos Diogo, Fábio Lima e Marciano (Leandro); Anderson, Jean, Magno e Camilo (Ricardo); Júnior Amorim e Fábio Lopes (Fagner).
Técnico: Vágner Mancini. Técnico: Gilmar Batista.
Gol: Júnior Amorim, aos sete minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Camilo, Carlos Diogo, Júnior Amorim e Fábio Lima (CSA). Cartão vermelho: Júnior Amorim
Estádio: Vila Belmiro. Data: 22/04/2009. Árbitro: Maurício Aparecido de Siqueira (MT). Público: 8.471. Renda: R$ 49.339.

Jogo que orgulha: Corinthians 2 x 3 Santos, em 2002

Votado por 41% dos internautas.

"O jogo mais emocionante e inesquecível foi contra o Corinthians, com vitória e titulo brasileiro para o Santos, no segundo jogo da final do Brasileirão. O Peixe, com um time desacreditado no início, chegou à final com os "Meninos da Vila" e com a dupla infernal Diego/Robinho, contra um Corinthians cheio de jogadores consagrados no elenco. Mas naquele dia quem se consagrou foi aquele jovem de canelas finas, que pedalou, sofreu o pênalti, pegou a bola, chamou a responsabilidade e fez o primeiro gol. Após a virada do Corinthians, quando todos achavam que os garotos iriam sentir a pressão, ele chamou o jogo, deixou simplesmente Vampeta e Kleber perdidos e só rolou para o Léo confirmar o titulo. Ou seja, depois de tudo isso, não há como o dia 15 de dezembro de 2002 não ficar eternizado na memória de todo santista."
Rodrigo Denubila

Jogo que envergonha: Corinthians 7 x 1 Santos, em 2005

Votado por 62% dos internautas.

"Tenho vergonha e tento esquecer e sumir do mapa cada vez que um corintiano chato lembra o dia 6 de novembro de 2005. Depois de dois Campeonatos Brasileiros impecáveis, tínhamos que tomar essa memorável goleada justo deles. Esse é um jogo que tem que ser apagado das estatísticas esportivas e da memória do futebol. Corinthians 7 x 1 Santos é o jogo a ser esquecido."
Márcio Pereira

1 comentários:

  1. jogo inesquecivel foi o campeonato brasileiro de 2002, as oito pedaladas do Robinho !

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