Nascido em Três Corações, Minas Gerais, o apelido do jogador surgiu quando Pelé ainda era garoto. Ao assistir aos jogos do São Lourenço, onde seu pai atuava, o então menino demonstrava um grande interesse pelo futebol e toda vez que o goleiro da equipe estava prestes a agarrar, ele gritava: “Vai Bilé”. Mais tarde seus amigos, que não conseguiam pronunciar Bilé, passaram a chamá-lo de Pelé. Aos 11 anos, ele já atuava pelo Canto do Rio que só aceitava jogadores com pelo menos 13 anos.
Na data em que estreou pelo time paulista, o Atleta do Século, na época com apenas 16 anos, começava a sua brilhante história que conquistou o Brasil e o mundo. No ano seguinte, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira e conquistou o título da Copa Roca. Foi artilheiro do Campeonato Paulista daquele ano e em 1958 acumulou uma Copa do Mundo no currículo. Nos anos 60, ele foi convidado para jogar na Europa, mas deixou o coração falar mais alto e preferiu continuar no Brasil. Sua última partida pelo Santos aconteceu em 1974, quando o time venceu a Ponte Preta por 2 a 0.
Fora do Brasil, o mais famoso jogador brasileiro atuou pelo New York Cosmos, do EUA, entre 1975 e 1977. A última vez em que vestiu a camisa do time americano, Pelé enfrentava seu clube de origem: o Santos. Por isso, jogou um tempo por cada equipe.
Entre 1995 e 1998, sua importância para o esporte brasileiro foi reconhecido e o ex-jogador foi nomeado Ministro dos Esportes. Nessa época aprovou mudanças na Lei Zico, que passou a ser conhecida como Lei Pelé. A legislação, muito criticada pelos dirigentes de clubes brasileiros, segue as diretrizes internacionais da FIFA para contratação de jogadores.
Redação Justiça Desportiva
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