A visita do meia Zé Roberto à Vila Belmiro, onde acompanhou a goleada sobre o Vasco por 4 a 0, no último domingo, ainda aguça as mentes dos torcedores santistas. Pois, da parte da diretoria santista, a possível chegada do jogador do Hamburgo, que já vestiu a camisa do Peixe entre 2006 e 2007, segue sendo tratada como um sonho. Pelo menos, por enquanto.
O presidente do Santos, Luís Álvatro Ribeiro, garantiu nesta segunda-feira que a simples manifestação de interesse pelo jogador pode ser encarado como um desrespeito ao clube ao qual Zé Roberto, de 35 anos, é vinculado.
"O Zé está sob contrato. Eu não faço com os outros o que não quero que faça comigo. Se fosse para contratá-lo procuraria primeiro o clube dele", diz o mandatário santista.
O discurso de Luís Álvaro mostra finação com o de outros membros de sua diretoria. A presença do jogador na Vila, e a visita ao CT Rei Pelé, nesta segunda-feira, ao lado do atacante Deivid, do Fenerbahçe, da Turquia, não denotam qualquer negociação.
"Se dissesse que não gostaria de contar com o Zé Roberto, poderiam me internar. mas a visita dele foi meramente cordial, pois ele possui muitos conhecidos no Santos. Mas posso assegurar que, no momento, não há nenhuma negociação em andamento", assegura o diretor de Futebol, Pedro Luiz Nunes Conceição.
Contra salários altos
Um alento para os santistas, sobre as dificuldades que representariam repatriar um jogador do quilate de Zé Roberto, é a aparente despreocupação com os vencimentos. Em entrevista à Folha de S. Paulo do último domingo, o jogador falou sobre os salários recebidos pelos jogadores no País.
"Já joguei com jogadores que não souberam fazer desse dinheiro uma benção. A maioria dos atletas não é bem gerenciada. Falando em Brasil, acho que (os salários do futebol) acabam sendo um pouco exagerados, pela forma como vive a população", diz o meia.
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