Em partida de muita marcação, times não conseguem entrar no G-4. Adilson Batista entrega o cargo e se despede da Raposa no próximo fim de semana
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Apesar de a Raposa ter sido ligeiramente melhor na primeira etapa, o jogo, como um todo, foi morno.
O confronto foi o último de Adilson Batista no comando do time celeste em casa, uma vez que o treinador entregou o cargo e não permanecerá na Toca ao fim da Copa do Mundo. Ele, no entanto, estará à beira do campo no próximo domingo, quando o Cruzeiro enfrenta o lanterna Atlético-GO no Serra Dourada, às 18h30m (de Brasília). Com nove pontos conquistados, a equipe ocupa a sexta colocação na competição.
Já o Santos, que não foi nem de longe a equipe que vem encantando o Brasil desde a conquista do título paulista e a campanha que o levou à final da Copa do Brasil, recebe o Vasco na Vila Belmiro, também no domingo, às 16h (de Brasília). O Peixe chega com nove pontos e em quinto lugar à última rodada antes da paralisação de pouco mais de um mês por causa do Mundial da África do Sul.
Com boa marcação, Raposa domina o primeiro tempo
O Cruzeiro entrou em campo sem jogadores importantes. Leonardo Silva e Wellington Paulista cumpriam suspensão, e Kleber, que foi vetado por causa de um estiramento muscular na coxa esquerda, está de saída para o Palmeiras. Do outro lado, o Santos não tinha Léo e Arouca, vetados pelo departamento médico santista.
Por opção, Adilson Batista e Dorival Júnior também fizeram mudanças na Raposa e no Peixe, respectivamente. O primeiro escalou um meio de campo com quatro volantes, enquanto o segundo barrou o goleiro Felipe para a entrada de Rafael.
Com tantas mudanças de ambos os lados, foi o time mineiro que dominou a primeira etapa, marcando bem o leve ataque santista e criando as melhores chances. Mas a primeira boa oportunidade foi dos visitantes, aos sete minutos. André recebeu enfiada de bola de Wesley, ficou frente a frente com Fábio e chutou em cima do goleiro. O Peixe parou aí, e os anfitriões quase abriram o placar com o zagueiro Gil. Primeiro numa perigosa cabeçada por cima do camisa 1 alvinegro, e depois acertando o travessão.
Pouca inspiração também na etapa final
O Santos voltou mais ligado no começo do segundo tempo, e não fosse o goleiro Fábio, que saiu bem aos pés de Rodriguinho, aos cinco minutos, os visitantes teriam aberto o placar. A resposta cruzeirense veio aos nove. Eliandro dominou a bola no peito e cabeceou por cima de Rafael. Durval tirou quase em cima da linha.
Dorival sacou o meia Marquinhos para a entrada do atacante Zezinho, e pouco depois André deu lugar a Marcel. O jogo deu sinais de que ficaria mais aberto, mas a impressão parou na expulsão de Marcel, que ficou apenas cinco minutos em campo. Cartão vermelho após entrada mais dura em Jonathan
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